Nos pênaltis, como em 2015

Como no ano passado, Atlético de Madrid só chegou às quartas na decisão por pênaltis
A imagem de Diego Simeone andando de um lado para o outro e se esgoelando à beira do gramado já virou comum nos jogos do Atlético de Madrid. Pois poucas vezes o argentino levou este já clichê tão ao pé da letra como hoje. O duelo com o PSV, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões, foi mais difícil do que muita gente previa. Mas a classificação veio, no drama dos pênaltis, como em 2015, diante do Bayer Leverkusen.

Depois do 0 a 0 em Eindhoven, Atlético e PSV se arrastaram por mais 120 minutos sem gols no Vicente Calderón. A definição foi para a marca da cal, onde aí a bola não parou mais de entrar: foram 14 cobranças certas, até Narsingh errar a oitava dos holandeses e Juanfran converter. O 8 a 7 leva os colchoneros às quartas de final pelo terceiro ano seguido, um recorde na história do clube.

Em Manchester, sonolência absoluta. Com vantagem confortável de 3 a 1 obtida em Kiev, o City ficou no 0 a 0 com o Dinamo e carimbou sua primeira vaga entre os oito melhores europeus na história. Amanhã é dia de o Barcelona confirmar sua vantagem diante do Arsenal e de Bayern e Juventus duelarem pau a pau pela última vaga que resta.

Em tempo:
- Com cirurgia no joelho, o goleiro Victor está fora da fase de grupos da Libetadores. Menos mal para o Atlético-MG que a vaga está relativamente encaminhada. Ainda sobre o Galo, o atacante Thiago Ribeiro está de malas prontas para o Bahia. Tinha lugar fácil em muito clube da Série A.

- A poucos meses do início da Série D, a CBF decidiu alterar seu regulamento: agora são 48, e não mais 40 participantes. Na primeira fase, serão 12 quadrangulares. Passam os dois primeiros e os oito melhores terceiros - ou seja, 32 dos 48 clubes vão para os mata-matas. Uma verdadeira aula de como tornar a disputa desinteressante.

- R.I.P. Seleção.

Foto: Atlético de Madrid/Divulgação.

Comentários

Anônimo disse…
Sendo que dois terços dos times na D farão no máximo 8 jogos... É brincar de futebol profissional um calendário desses. Que fossem ao menos 8 grupos de 6, com 10 jogos, e ainda assim seria pouco. Mas como o torneio é deficitário, fazem de tudo pra manter o tiro curto e diminuir o prejuízo, o que mantém o ciclo vicioso de times sem jogar, daí não tem fonte de $, daí vem mais prejuízo...

Vicente Fonseca disse…
Até o ano passado, 24 dos 40 times faziam 8 jogos, 60% portanto. Agora, conseguiram piorar: 66,7% farão no máximo 8 jogos, sendo que 33,3% certamente farão apenas seis partidas. Piada.