Os duelos eliminatórios entre Inter e Bahia
Engana-se quem pensa que o Internacional é freguês do Bahia. A decisão do Brasileiro de 1988, claro, foi vencida pelo Tricolor Baiano, e é sem dúvida o duelo mais marcante e importante que já houve entre os dois clubes, com a equipe da Boa Terra levando a melhor. Porém, no geral, o Colorado ganhou mais confrontos de mata-mata entre os dois clubes: dois contra um.
Brasileiro 1988: depois de ganhar o Gre-Nal do Século de forma heroica, o Internacional chegava como favorito para o tetracampeonato brasileiro diante dos baianos. Na fase inicial do campeonato, havia goleado o Bahia por 3 a 0. Em Salvador, saiu à frente, gol de Leomir, mas tomou a virada. Bobô fez dois, dando o 2 a 1 aos baianos que permitiria um empate no Beira-Rio. Foi o que aconteceu: diante de quase 80 mil torcedores, o Tricolor segurou o 0 a 0 e conquistou seu primeiro (e até hoje único) título brasileiro.
Libertadores 1989: desta vez, ocorreu o contrário. O Bahia era favorito e caiu diante do Colorado, nas quartas de final. Na primeira fase, duas vitórias baianas. A primeira no Beira-Rio, 2 a 1, apenas dois após a decisão do Brasileirão de 1988 (que acabou em fevereiro do ano seguinte). Na Fonte Nova, Bahia 1 a 0. Os mata-matas ocorreram em abril. O Inter venceu por 1 a 0 em casa, gol de Diego Aguirre, segurou um empate sem gols na Fonte Nova, num verdadeiro dilúvio, e rumou às semifinais, onde cairia diante do Olimpia de forma dramática.
Copa do Brasil 1994: confronto mais emocionante já ocorrido entre os dois clubes. Pelas oitavas de final, o Inter ganhou em casa no jogo de ida por 1 a 0, gol de Paulinho McLaren. Na Fonte Nova, um jogaço. Em apenas 6 minutos o Bahia abriu 2 a 0, com Serginho e Marcelo Ramos. O Colorado, porém, reagiu: dos 15 aos 25, Paulinho McLaren fez dois e Mazinho Loyola outro, virando o jogo para 3 a 2 e obrigando os baianos a marcarem mais três gols. Aos 18 da etapa final, McLaren faria o quarto do Inter, que praticamente sacramentava a classificação. Mas o Bahia correu atrás do prejuízo: Uéslei diminuiu aos 24, Marcelo Ramos empatou aos 40, Raudinei virou aos 45, mas faltou mais um gol para a virada histórica. Bahia 5 a 4, mas Inter classificado pelo saldo qualificado.
Em geral, a vantagem colorada é total. Em 41 jogos oficiais, foram 21 vitórias do Inter, 7 do Bahia e 13 empates. Nos confrontos de mata-mata, porém, o bicho pega. Quando não é importantíssimo, o duelo é emocionante. Mesmo que ambos priorizem o Brasileirão neste momento, a história ensina que devemos olhar com atenção o jogo de hoje à noite. Pode valer muito à pena.
Em tempo:
- Este será o quarto duelo eliminatório entre os dois clubes, e pela quarta competição diferente.
Brasileiro 1988: depois de ganhar o Gre-Nal do Século de forma heroica, o Internacional chegava como favorito para o tetracampeonato brasileiro diante dos baianos. Na fase inicial do campeonato, havia goleado o Bahia por 3 a 0. Em Salvador, saiu à frente, gol de Leomir, mas tomou a virada. Bobô fez dois, dando o 2 a 1 aos baianos que permitiria um empate no Beira-Rio. Foi o que aconteceu: diante de quase 80 mil torcedores, o Tricolor segurou o 0 a 0 e conquistou seu primeiro (e até hoje único) título brasileiro.
Libertadores 1989: desta vez, ocorreu o contrário. O Bahia era favorito e caiu diante do Colorado, nas quartas de final. Na primeira fase, duas vitórias baianas. A primeira no Beira-Rio, 2 a 1, apenas dois após a decisão do Brasileirão de 1988 (que acabou em fevereiro do ano seguinte). Na Fonte Nova, Bahia 1 a 0. Os mata-matas ocorreram em abril. O Inter venceu por 1 a 0 em casa, gol de Diego Aguirre, segurou um empate sem gols na Fonte Nova, num verdadeiro dilúvio, e rumou às semifinais, onde cairia diante do Olimpia de forma dramática.
Copa do Brasil 1994: confronto mais emocionante já ocorrido entre os dois clubes. Pelas oitavas de final, o Inter ganhou em casa no jogo de ida por 1 a 0, gol de Paulinho McLaren. Na Fonte Nova, um jogaço. Em apenas 6 minutos o Bahia abriu 2 a 0, com Serginho e Marcelo Ramos. O Colorado, porém, reagiu: dos 15 aos 25, Paulinho McLaren fez dois e Mazinho Loyola outro, virando o jogo para 3 a 2 e obrigando os baianos a marcarem mais três gols. Aos 18 da etapa final, McLaren faria o quarto do Inter, que praticamente sacramentava a classificação. Mas o Bahia correu atrás do prejuízo: Uéslei diminuiu aos 24, Marcelo Ramos empatou aos 40, Raudinei virou aos 45, mas faltou mais um gol para a virada histórica. Bahia 5 a 4, mas Inter classificado pelo saldo qualificado.
Em geral, a vantagem colorada é total. Em 41 jogos oficiais, foram 21 vitórias do Inter, 7 do Bahia e 13 empates. Nos confrontos de mata-mata, porém, o bicho pega. Quando não é importantíssimo, o duelo é emocionante. Mesmo que ambos priorizem o Brasileirão neste momento, a história ensina que devemos olhar com atenção o jogo de hoje à noite. Pode valer muito à pena.
Em tempo:
- Este será o quarto duelo eliminatório entre os dois clubes, e pela quarta competição diferente.
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