O Pelé do Tio Sam fora

Maior jogador da história dos Estados Unidos, Landon Donovan não virá ao Brasil disputar a Copa do Mundo. É uma daquelas decisões difíceis de entender. Jürgen Klinsmann vinha convocando regularmente o meia-atacante desde a Copa Ouro do ano passado, quando Donovan teve papel de destaque na campanha do título. Fez uma eliminatória no nível de sempre, fez parte da pré-lista de 30 nomes e tem 32 anos, idade na qual é perfeitamente possível jogar futebol em altíssimo nível - Pirlo o fará na Itália aos 35.

É incompreensível. Será que ao menos como liderança positiva de vestiário Donovan não deveria estar na equipe? Klinsmann pode querer renovar sua seleção, colocar nomes mais jovens, apostar em atletas que têm ido bem no futebol europeu. Mas poderia fazê-lo em outro momento que não uma convocação final de Copa do Mundo. Sorte dele que a pressão nos Estados Unidos não é tão grande.

Os problemas pré-Copa, como sempre, seguem a todo vapor, podendo tirar estrelas do Mundial. Se Falcao é a grande dúvida na Colômbia, Suárez virou problemaço no Uruguai. Artroscopias costumam ser de rápida recuperação, e a de Luisito deve tirá-lo de combate por apenas 15 dias. Mas, faltando 20 para a Copa, é sempre temerário. E outra: como volta Suárez da cirurgia? Será que o problema não vai estourar durante a Copa? Num grupo complicadíssimo, o Uruguai não poderá prescindir de seu principal jogador.

Em tempo:
- Se Falcao e Suárez são dúvidas, Bender não é mais. O meia alemão está fora da Copa, por lesão na coxa.

- Pelo Brasileirão, Réver tornou-se o maior zagueiro artilheiro da história do Atlético-MG, com 22 gols, ao marcar o terceiro na vitória por 3 a 2 sobre o Vitória, em Feira de Santana. O reformulado Galo ganhou a segunda seguida fora de casa e agora terá duas em Minas seguidas. Deve ingressar no G-4, e tem bala na agulha para nele permanecer por bastante tempo.

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