Devagarinho

Os amistosos pré-Copa não servem para vermos em que nível estão as seleções. Isso os técnicos já tiveram quatro anos para acompanhar, durante as eliminatórias e demais competições. O objetivo destes jogos é fazer ajustes e, principalmente, acompanhar o nível físico dos jogadores, especialmente aqueles castigados pelo fim da temporada europeia.

Os resultados dos últimos dias foram discretos. Camarões, por exemplo, levou 2 a 1 do Paraguai, que nem estará na Copa. Honduras também perdeu, 2 a 0 para a Turquia, dando mostras de que é mesmo uma das seleções mais frágeis deste Mundial. Outra seria a Argélia, mas a boa vitória por 3 a 1 sobre a Armênia, uma das surpresas das eliminatórias europeias, anima.

E os favoritos? Nada mais do que cumpriram o dever. A Inglaterra mostrou bom nível, fazendo 3 a 0 no Peru, que deu trabalho no torneio sul-americano. A Suíça, com o comedimento de sempre, fez 1 a 0, magrinho, na Jamaica, um claro teste visando Honduras. O Uruguai fez o mesmo placar diante da Irlanda do Norte, sem Suárez, mas com Forlán ao lado de Cavani. A Espanha jogou pouco, mas bateu a Bolívia por 2 a 0. E, num raro jogo entre dois times que jogarão a Copa, a Bósnia fez 2 a 1 na Costa do Marfim, sinalizando que deve dar trabalho à Nigéria.

Laterais
A chegada de Matías Rodríguez vem para solucionar a vida do Grêmio na ala direita. O argentino não vem para ser sombra de Pará, como alguns andam dizendo, mas para ser seu substituto, colocá-lo no banco. Não tenho grandes lembranças deste jogador, confesso, mas integrar aquele bom time de La U de Aránguiz e Vargas é já uma credencial interessante.

Já a vinda de Wellington Silva do Fluminense para o Inter só se explica por bruxismo de Abelão, que foi seu treinador nas Laranjeiras. Wellington é um lateral forte no apoio e fraco na marcação, até tem bom nível, mas o Colorado precisava contratar para uma função que já conta com Gilberto, Cláudio Winck e Diogo no elenco atual? Definitivamente, há outras prioridades no Beira-Rio.

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